O Grêmio faz contra o Juventude, neste começo de noite de feriado, o jogo não deste ano, mas o do próximo. Tudo que o clube planeja para 2025 estará nos 90, 100 minutos desta quarta-feira (20), na Arena. Esta é daquelas partidas centrais. Vencer significa reduzir quase a zero a chance de cair para a Série B. Perder, ou até mesmo empatar, não significa condenação ao rebaixamento, mas cria um ambiente pesado, com uma pressão que empurra para um caminho muito perigoso.
O cenário está muito claro, e o Grêmio entendeu isso. O que é um grande come:ço. A mobilização criada pelo clube, as ações de enviar aos associados carta assinada pelo presidente Alberto Guerra e mensagem de voz gravada pelo centroavante Braithwaite, tudo mostra que o Grêmio reconhece suas dificuldades e que precisa do apoio total da torcida para superá-las. Não são poucas.
Há um time que inspira pouca confiança, sem processo coletivo e que dependente de suas individualidades. Há ainda o desafio de escalar três titulares que estiveram em campo na véspera, pelas Eliminatórias. Um deles, Villasanti, atuou por 90 minutos a 4,14 mil metros de altitude.
Tudo isso, mais um Juventude que também joga pela vida na Série A, precisará ser superado. Afinal, este jogo tem o peso de ser o primeiro pela temporada 2025. Vencê-lo, ilumina o caminho. Perdê-lo, empurra para uma área de sombra. Por tudo isso, não será uma noite do time, mas da torcida. É dela a missão de preencher as lacunas de um Grêmio que não se completou em 2024.
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