O Brasileirão só deixará de ter um G-5 se houver uma hecatombe. Que seria o Flamengo ganhar a Copa do Brasil e sair de férias, despencando da zona de classificação à Libertadores. Mesmo com essa situação favorável, a noite desta terça-feira (5) do Inter tem um valor simbólico: pisar no G-4. Há um peso nisso.
Há 80 dias, o Inter patinava na 11ª colocação e voltava para casa com derrota de 1 a 0 para o Atlético-GO. Desde lá, nunca mais perdeu. Emendou 12 jogos de invencibilidade e reconfigurou sua vida. O torcedor voltou a confiar e, mais do que isso, a se empolgar com o que vê em campo. A vaga na Libertadores de 2025, direta, é uma tendência, mas estar entre os quatro primeiros da tabela, mesmo que por 24 horas, até o Flamengo entrar em campo contra o Cruzeiro, tem o sabor da guinada dada pelo clube nesta reta final de temporada.
A mão de Roger está diretamente colocada nessa transformação. Não é a única, é verdade. O Inter se reestruturou de dentro para fora, encorpando seu vestiário, e criando as melhores condições para o seu técnico trabalhar. Como Roger sabe como fazer e como aproveitar as semanas livres, seu Inter está em processo de decolagem.
O Criciúma, nesta terça, tem tudo para ser mais uma noite de celebração do reatamento entre time e torcida. Precisa confirmar no campo, mas o campo não tem deixado dúvidas aos colorados.
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