A Seleção define entre quinta (10) e terça-feira (15) o seu futuro. Está longe de ser exagero. Dorival Júnior vê seu destino se desenhar contra Chile e Peru, o penúltimo e o último colocado nas Eliminatórias da América do Sul.
A última data Fifa deixou uma interrogação pairando sobre a cabeça da CBF e um rastro de desconfiança. A vitória sobre o Equador teve apenas resultado. E a derrota para o Paraguai teve desapontamentos.
Há dificuldade para se identificar a ideia de jogo que Dorival pretende implantar e aspectos coletivos que ainda precisam ser buscados, para que as individualidades se tornem protagonistas de fato. Há uma pressão grande sobre o trabalho do técnico.
Uma pressão maior ainda tem à espera dos brasileiros no Estádio Nacional, na região metropolitana de Santiago. O Chile, mesmo sem sua geração dourada e sentindo a falta de uma renovação, sempre cria um ambiente nervoso e faz valer o fator local. É assim no contexto de clubes e se repete com as seleções.
Dorival precisará enfrentar tudo isso e sem quatro titulares (Alisson, Militão, Arana e Vinicius Junior), além de Bremer. A semana promete.