Nesta terça-feira (15), o torcedor gremista precisa pregar o olho em Paraguai x Venezuela, no Defensores del Chaco. Ali estará um jogador que pode ser decisivo para as pretensões azuis no Gre-Nal do Beira-Rio. Em outros tempos, o personagem em questão seria Soteldo, o jogador com drible e inventividade, mas que virou reserva nesta nova ideia de jogo mais reativo, adotada por Renato. O foco gremista no Paraguai precisa estar em Villasanti.
O volante é o rei do desarme neste segundo semestre no futebol brasileiro. O ranking do Sofascore, plataforma de estatísticas no esporte, mostra que ninguém roubou mais bola do que ele em todas as competições de julho para cá. São 69 desarmes em 18 jogos. Paulo Henrique, lateral do Vasco, Gregore, volante do Botafogo, Saravia, lateral do Atlético-MG, e Hugo Moura, volante do Vasco, completam o top 5 desse quesito.
Para um time que desarma pouco e está em último lugar no ranking dessa estatística no Brasileirão, ficar sem um jogador com essa capacidade pode ser fatal. O Grêmio tem 247 desarmes no campeonato, numa média de 8,5 por jogo.
Na última rodada das Eliminatórias, contra o Equador, Villasanti entrou no segundo tempo, no lugar de Bobadilla, do São Paulo. Na partida anterior, no 1 a 0 sobre o Brasil, ele foi titular, substituindo Cubas, do Inter Miami, suspenso. A tendência é de que o técnico Gustavo Alfaro o chame na segunda parte do jogo contra a Venezuela.
Por isso, fica a sugestão aos gremistas: olho na TV. Villasanti virou peça fundamental nessa engrenagem de Renato. Aliás, a parceria dele com Dodi é fundamental para dar a firmeza defensiva que Renato pretende. Até porque Dodi é o segundo do ranking de desarmes do Grêmio no Brasileirão, com 24 em 25 jogos.