O Grêmio perdeu os três pontos que eram muito seus neste Brasileirão. O preço disso é ir para a data Fifa remoendo uma derrota que parecia impossível e vivendo, de novo, com a sombra do Z-4.
A rodada foi desastrosa nesse sentido porque, somada à virada sofrida na volta à Arena, o Fluminense e o Corinthians venceram. Não só isso, o RB Bragantino, que vinha em queda livre, também ganhou.
O resumo disso é que apenas dois pontos separam o Grêmio do primeiro time na zona, o Corinthians. Há dois jogos ainda a disputar, mas em qualquer circunstância ser vizinho do pântano da zona de rebaixamento é algo incômodo.
Esse cenário se deu porque o Grêmio entregou uma partida que ele havia conseguido recuperar. A expulsão de Gustavo Martins, aos 20 minutos, desenhou uma volta à Arena complicada. Porém, o Tricolor desfez esse desenho com um futebol insinuante, de velocidade e quatro jogadores dos nove em campo tendo vocação ofensiva.
O contexto era tão favorável que teve chance de fazer o terceiro no começo do segundo tempo. Porém, vieram uma mistura de vacilos individuais e erros coletivos que passam, também, por Renato.
O primeiro gol dos mineiros veio em um pênalti de João Pedro, aos 25min. Foi individual. Porém, os dois outros dois vieram dentro de um contexto de mudanças no time.
Edenilson entrou fora da rotação na vaga de Monsalve. Natã entrou bem, mas tirar Braithwaite para colocar um zagueiro, naturalmente, atrai o adversário para seu campo. Tudo isso aos 13min do segundo tempo.
A tentativa de dar energia ao ataque aos 28min, com Nathan Fernandes, não teve efeito. Os mineiros fizeram a mão contrária, colocaram dois centroavantes, mais Vargas, e tomaram conta das ações.
Os gols no final, um em erro individual de João Pedro, e outro em falha de Edenilson na marcação, são resultado de um processo coletivo também, que custou os três pontos mais ganhos que o Grêmio tinha.
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