O debate estabelecido por Renato depois da derrota de quarta é que o campo mostrou ser impossível usar Cristaldo e Monsalve juntos. O problema não são os dois, mas o sistema de marcação inteiro.
O Grêmio é um time com intensidade baixa porque conta com meio time cujo perfil é jogar mais posicionado. Isso faz com que a recomposição seja vagarosa e abra espaços entre as linhas. Seria possível jogar com esse time, mas não dentro dessa ideia propositiva de futebol.
Quando fala em sacrificar um dos meias da linha de três às costas de Braithwaite, o nome de Soteldo não é incluído. Isso porque Renato, a partir de 2019, com a reconfiguração do time campeão da América, sempre apostou em um jogo canalizado para uma individualidade.
Foi assim com Cebolinha, Pepê e Suárez. E teve sinais neste de ano de que Soteldo seria a aposta da temporada.
Em alguns jogos, como contra o Fluminense, na ida das oitavas da Libertadores, ele foi esse jogador. Porém, a questão que fica é: vale pagar o preço de tão pouca contribuição coletiva para tê-lo como intocável?
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