A classificação veio na melhor versão do Inter em 2023. Em 26 minutos, triturou o Independiente Medellín. Fez 3 a 0 em uma blitz liderada por Maurício e executada por Luiz Adriano em noite que remeteu aos seus dias mais luzidios como centroavante, com dois gols de alta capacidade técnica. Construída a vantagem, o time manteve o nível.
Seguiu com o controle e perdeu chances de ampliar. O gol dos colombianos, no começo do segundo tempo, até remeteu ao passado recente, de um Inter que sucumbia e entregava a bola aos adversários. Porém, numa prova de maturidade e de evolução, o roteiro dessa vez foi diferente. O Inter seguiu atacando, acertou bola na trave e manteve o adversário controlado.
O grand finale teve Alemão acionando o modo Iarley, segurando a bola na linha de fundo e cavando quatro escanteios. Ali, a torcida comemorou. Não pelos escanteios, claro, mas pela mostra do time de que aprendeu a lição.
Em jogos anteriores, como os dois contra o Nacional, o gol foi sofrido depois dos 40. Ou seja, um sinal de maturidade em um momento de virada na temporada.
Ambiente
O 3 a 1, além de tudo, manteve boa onda do Inter. São 9 jogos sem perder, com o acréscimo de que este da classificação na Libertadores veio com atuação de bom nível e segura. Nenhum fantasma apareceu para assombrar, como vinha acontecendo nas horas decisivas. Mano comemora a primeira colocação com caras novas no seu grupo.
A partir de segunda-feira, Enner estará à disposição. Aránguiz já ficou no banco contra o Medellín. Gabriel conta as horas para voltar. A passagem às oitavas abre ainda a perspectiva de chegada de mais alguns nomes. O uruguaio Salazar e o argentino Lanzini são nomes na órbita. O Inter, em resumo, cresceu na hora certa e vê seu horizonte se expandir com sol.