Não foi o melhor dos programas para um sábado à noite assistir a Ceará x Inter. Mas, ao menos para os colorados, a jornada em Fortaleza garantiu um ponto ganho. Sim, porque, mesmo sendo contra um adversário com status de pior mandante do Brasileirão, o 1 a 1 garantiu um sorriso no fim de semana. Principalmente, pelas circunstâncias, de um time emergencial, distribuído em um sistema tático que nunca havia sido usado por Mano Menezes. Além disso, alguns jogadores vinham de longo tempo sem atuar, casos de Keiller, Liziero e Wesley Moraes.
Mano trabalhou em Fortaleza com o olho na terça-feira (5). Não poderia ser diferente. Tanto que fez mudanças já pensando em preservar jogadores como Taison e Moisés para a decisão contra os chilenos. Mesmo nesse cenário, houve momentos em que até mesmo uma vitória poderia ser considerada no Castelão. Principalmente no primeiro tempo. O gol, em novo vacilo de Heitor, foi uma exceção ofensiva dos cearenses. O Inter teve controle, estabeleceu-se bem em campo com seu sistema com três zagueiros para atacar, com os alas projetados, e com linha de quatro para defender. Pelo que produziu, poderia sair para o intervalo com a vantagem. No segundo tempo, aí sim, deu motivos de sobra para o torcedor comemorar o empate.
O saldo de tudo é que o time volta do Nordeste com o ânimo intacto. O importante era não perder e chegar à terça sem alarido pela decisão de preservar titulares ou desconfiança em relação ao time. O torcedor, pelo menos pelas enquetes feita na nossa transmissão digital na Rádio Gaúcha, entendeu a decisão. Tanto que apoiou e mostrou afiançar o time.