A ressaca do Gre-Nal mandou a conta. O Inter precisará acelerar fundo e engatar vitórias nas últimas quatro rodadas para buscar uma vaga direta na Libertadores — no muito provável G-6. Mas não será só para evitar a fase preliminar e dois mata-matas na largada de um 2022 encurtado pela Copa do Mundo. Vencer os últimos quatro jogos do Brasileirão, naturalmente, afastará a sombra de perder até mesmo essa vaga na Pré-Libertadores.
O sábado (20) tirou toda a tranquilidade dos colorados nesta corrida pela vaga. À tarde, a chance de G-9 se esfumou com a conquista da Copa Sul-Americana pelo Athletico-PR. À noite, a derrota para o Flamengo fez o Inter estacionar. Agora, o G-6 está a cinco pontos, e a vaga no G-8, ameaçada pela aproximação de Ceará e América-MG.
A instabilidade do Inter no campeonato, porém, já vem de antes da ressaca do Gre-Nal. Vale lembrar que chegou ao clássico com série de quatro jogos sem vitórias. Fez um jogo de alta mobilização e quase perfeito contra o Grêmio e acabou acometido de um relaxamento. Inconsciente, é verdade, mas que compromete a campanha.
A vida pós-Gre-Nal tem apenas uma vitória em quatro jogos. São seis gols sofridos e quatro marcados. Há, sim, um sinal de alerta aceso. Diego Aguirre admite a irregularidade e se mostra incomodado. Porém, não encontra soluções para fazer restabelecer o time.
Assim, uma situação que parecia sob controle faz o Inter encontrar uma decisão na quarta-feira, no Maracanã, em confronto direto com o Fluminense, agora instalado no sétimo lugar. Tudo isso deve acontecer sem Yuri Alberto, que ficou de fora no sábado ao ter diagnosticado um edema ósseo no pé. Ou seja, o Inter precisará dar o sprint para resolver a sua vida. Que ainda está pendurada nestas últimas quatro rodadas.