O futebol brasileiro e seu calendário espremido, ao menos, cria oportunidades para respostas rápidas. O debate do fim de semana, muitas vezes, é desmontado na quarta-feira. Podemos dizer que esse é o caso do jogo do Inter desta quarta (6), contra o Ceará.
O que restou do Mineirão, até mais do que a atuação madura contra o Atlético-MG, foi a discussão sobre a decisão de Diego Aguirre de usar apenas uma das cinco substituições enquanto seu time era empurrado contra o próprio gol. Pois a noite em Fortaleza pode dar sinais e apontar se Aguirre estava mesmo certo em apostar nos titulares já desgastados em vez de lançar reservas descansados.
Não estarão no Castelão Cuesta, Edenilson e Taison, três pilares do time. Além deles, ficaram de fora Guerrero e Palacios, convocados, e Boschilia, machucado, só para citar as principais alternativas. A noite será de nomes como Mercado, Mauricio e Caio Vidal, por coincidência, três nomes reivindicados no domingo como possíveis cartas do técnico numa tentativa de reagir à pressão dos mineiros.
Cada jogo tem sua história, mas os desfalques de Fortaleza podem dar uma boa referência sobre o que poderia ter sido o sábado se Aguirre tivesse usado as substituições. Não se trata aqui, claro, de traçar paralelos entre Atlético-MG e Ceará. Mas de se observar o quanto Maurício, Caio e Mercado podem agregar a este Inter que tem quase um turno inteiro pela frente e precisa ficar pé no G-6.