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O recado foi direto logo na primeira manifestação. Diego Aguirre avisou que seu Inter será um time com determinação total desde o primeiro treino, nesta terça-feira (22) pela manhã. Sua ideia de jogo passa por uma equipe de luta, de garra e de entrega em campo.
O uruguaio disse ter assistido aos últimos cinco jogos do Inter. Deve ter percebido que o desfecho da Era Ramírez foi com uma equipe plasmada em campo, sem intensidade e sem energia.
A chegada de Diego Aguirre mudou o ambiente no CT, segundo informações que colhi. Os dirigentes demonstravam um misto de alívio com otimismo logo depois da apresentação. Colaborou para isso, e muito, a alegria do uruguaio por voltar ao Beira-Rio depois da saída atabalhoada em 2015. Ele saudou o fato de, dessa vez, ser um nome de consenso, ao contrário de seis anos atrás.
Entre os jogadores, o nome também causou bom impacto. Líderes do grupo viram como positiva a vinda de um técnico cujo modelo de futebol se aproxima das características dos atuais jogadores.
Olimpia, o adversário na Libertadores
O jogo contra o Inter, no dia 15, em Assunção, será o primeiro do Olimpia depois de 45 dias em que teve férias, intertemporada no sul paraguaio e profunda reformulação no grupo. O calendário guarani segue o modelo argentino, com uma interrupção entre o Apertura e o Clausura.
A última partida do Olimpia no primeiro semestre foi em 30 de maio. Os jogadores ganharam duas semanas de férias e iniciaram um retiro em Encarnación, cidade localizada às margens do Rio Paraná e conhecida estação de férias dos paraguaios. O técnico Sérgio Orteman fez uma cirurgia no grupo, a pedido da direção, para enxugar a folha. Forma dispensados 12 jogadores. Entre eles, nomes como o argentino Nicolás Domingo, Alan Benítez, Candía e Diego Polenta. O Olimpia fez três contratações: o zagueiro Agustín Ale, que estava no Guayaquil City, e os laterais Castellano, do River paraguaio, e Salazar, o nome mais retumbante, buscado no San Lorenzo de Almagro.