Causou boa impressão nos dirigentes do Inter as primeiras horas de Zé Ricardo no CT do Parque Gigante. Ele teve tempo de uma rápida conversa com jogadores, no final da manhã de ontem, antes de ser apresentado. O papo mais demorado foi com os dois nomes que ele já comandou, o volante Rodrigo Lindoso e o peruano Paolo Guerrero.
Aliás, passa muito pela resposta de Lindoso no treino de hoje a definição da forma que Zé Ricardo colocará o time em campo contra o Bahia, no sábado.
Se o volante responder bem ao trabalho e mostrar-se recuperado da lesão muscular, a tendência é de que o Inter use um 4-1-4-1 na Fonte Nova. Sem ele, o técnico pode mandar a campo uma formação no 4-2-3-1. Aos ouvidos da direção, soou como sinfonia a frase do técnico, na entrevista, de que o Inter precisará ter postura arrojada fora de casa se quiser jogar a Libertadores em 2020.
A maior crítica a Odair Hellmann era justamente a cautela excessiva longe do Beira-Rio. Como o Inter terá seis jogos como visitante nas 11 rodadas finais, a previsão no Beira-Rio é de um time mais corajoso longe de Porto Alegre. Já partir de sábado.