Será uma noite de estratégia na Arena. De jogar a partida de ida sem tirar o olho do jogo do dia 4 de setembro, na Arena da Baixada. O Grêmio precisa fazer a vantagem e levar a Curitiba uma margem que garanta tranquilidade suficiente para administrar.
O discurso de que em mata-mata disputa-se um jogo de cada vez não se aplica nesse confronto. O Athletico-PR se torna muito forte em seu estádio, sabe se mover no gramado sintético da sua sala e, principalmente, montou um time que sabe usá-lo a seu favor.
A ideia de jogo concebida por Tiago Nunes é arquitetada sob medida para a velocidade que a bola ganha naquele gramado artificial e molhado.
Renato sabe disso e apostará como nunca nesta noite no modelo mais genuíno do seu Grêmio, de manter o o jogo sob seu controle, de ditar os caminhos da bola e ter paciência para encontrar os espaços. O trunfo do Grêmio é este e, claro, o peso de sua camisa, carregada nas cores de decisões sucessivas, que forjaram um time matreiro e que não se assusta com o tamanho de partidas como esta.
Talvez seja a grande diferença em relação ao seu rival. O Athletico, embora toda a sua qualidade técnica e o excelente trabalho do seu técnico, é recém-chegado neste ambiente copeiro. Isso faz diferença nesta hora em que tudo é decidido nos detalhes e vale, além da bola, controlar os nervos para saber o que fazer com ela e como levá-la no caminho do gol.