Foi sofrido, e não precisava ser assim. Nem deveria. Mas o Brasil venceu o Paraguai nos pênaltis por 4 a 3 depois de um 0 a 0 no qual jogou boa parte do segundo tempo com um a mais. Embora tenha sido na agonia dos pênaltis, foi uma vitória justa.
Só a Seleção Brasileira jogou com a ambição de ganhar. Houve apenas um momento de temor, no primeiro tempo, em que Alisson mostrou por que talvez seja o melhor do mundo de luvas. Não foram 45 minutos satisfatórios, é bom que se diga. Se havia domínio, não havia efetividade.
Na volta do intervalo, mais aguda e ainda mais aberta pelos lados, com Alex Sandro, a Seleção amassou os paraguaios. A expulsão de Balbuena restringiu o jogo a meia linha. Tite foi trocando volante e lateral por atacante e meia.
Willian entrou bem, Everton passou a desequilibrar, Coutinho se apresentou e Thiago Silva e Marquinhos viraram quase meias. Só que faltou o gol.
Muito pela eficiência de Gatito Fernández, mas também por nervosismo e ansiedade de uma Seleção jovem, traumatizada pelos tropeços recentes e assustada com a tarefa de jogar em casa. No final, brilhou Alisson. A defesa dele e a vitória nos pênaltis dão sossego. E evitaram um furacão na gestão de Tite.