Renovação profunda do meio para a frente e cascudos do meio para trás. Tite manteve os veteranos na defesa para encarar a Copa América e apostou em uma Seleção Brasileira com nomes com larga folha corrida, como Daniel Alves, 36 anos, e Fernandinho, que volta à equipe pela primeira vez desde a partida contra a Bélgica, em Kazan, no adeus à Copa do Mundo.
Para Daniel Alves, a volta significa ao técnico o acolhimento do principal líder do vestiário e também uma espécie de irmão mais velho de Neymar, além, é claro, da qualidade técnica de um dos melhores laterais do mundo, embora já esteja com 36 anos. Daniel é o jogador com o maior número de títulos no mundo e isso, aliado ao seu temperamento conciliador e extrovertido, faz dele o grande capitão que fez falta na Rússia.
Se há manutenção de veteranos do meio para trás, na parte ofensiva estão seis dos oito nomes da Seleção. Allan, Arthur, Paquetá, David Neres, Everton e Richarlison simbolizam a renovação pela qual se pedia depois da Copa.
Essa química forma uma Seleção com média de idade de 27 anos. Assim, com uma defesa cascuda e ataque jovem, Tite vai encarar a Copa América que ganhou vulto de Copa de Mundo por ser em casa.