O Libertad impediu o time de Renato de ser o Grêmio que nos acostumamos a ver. Por isso, impingiu-lhe a primeira derrota no ano e criou uma situação tão surpreendente como espinhosa na Libertadores.
Um time rodado e com media de idade de 30,6 anos, o Libertad ignorou a Arena e domou o Grêmio a partir do meio-campo. Avançou seu time, vigiou Maicon e isolou Luan entre suas duas linhas defensivas, forçando Geromel e Kannemann a começarem as jogadas. O que fazia que a construção saísse sem a fluência com que o time está acostumado. Isso desestabilizou a equipe, que se enervou e não encontrou espaços para criar.
O gol no final do primeiro tempo resumiu um primeiro tempo ruim do Grêmio. Renato colocou André no intervalo, mas não era Vizeu o culpado pela má atuação. A troca custou uma mudança mais adiante.
Por outro lado, Jean Pyerre entrou e, mais recuado, empurrou o Libertad. A reação, porém, foi tardia e insuficiente para mascarar uma jornada cinzenta do Grêmio. Que o obriga a buscar no Chile, no próximo dia 4, uma vida mais tranquila na Libertadores