Emerson virou notícia mundial no final desta semana ao ter sua venda ao Barcelona anunciada pelo Atlético-MG. Custará aos catalães R$ 50,7 milhões (12,5 milhões de euros), segunda maior venda da história do clube mineiro, atrás apenas da ida de Bernard para o Shakhtar, por R$ 77 milhões (25 milhões de euros). Emerson, primeiro, passará seis meses emprestado ao Betis e só em julho se mudará para a Catalunha.
O que poucos sabem é que, em sua caminhada até o Camp Nou, teve uma passagem pelo Grêmio, de seis meses, seguida de uma dispensa que quase o levou a desistir do futebol. Emerson tinha 15 anos e recém tinha deixado o São Paulo, também dispensado, na metade do ano. Mudou-se para Porto Alegre e, seis meses depois, novamente recebeu o convite para limpar os armários. Ali, pensou em largar tudo e voltar para Americana, no interior paulista. Foi quando surgiu a chance de um teste na Ponte Preta. Acabou aprovado e, três anos depois, estreou como profissional.
No Grêmio, Emerson foi da mesma geração de garotos que hoje estão na transição, como o lateral-direito Felipe, o lateral-esquerdo Guilherme Guedes e o goleiro Phelipe Megiolaro, hoje seu companheiro na seleção brasileira sub-20, que disputa o Sul-Americano, no Chile.