O Grêmio aproveita a boa onda trazida pelas vitórias para ingressar em um mercado bilionário. Nos próximos dias, os torcedores contarão com uma linha de produtos pets. Ou seja, os gremistas poderão fardar seus cachorros ou colocá-los para dormir um uma cama cujo design reproduz a Arena, inclusive com a esplanada – que é nada mais do que um tapete de material impermeável para evitar que o mascote sofra com a umidade e o frio do nosso inverno.
A linha de camisetas é um caso à parte. O cachorro gremista poderá desfilar com roupas que imitam uma variedade de camisetas do clube: retrô, oficial de jogo, a reserva branca, o agasalho usado pelos jogadores, o parcá dos dias de frio e até o modelo cor de rosa, lançado para promover o Outubro Rosa.
A ideia de lançar uma linha Pet, conta o diretor de marketing Beto Carvalho, surgiu durante sua visita à Feira de Guangzhou, na China, a maior do mundo, com estandes espalhados em 1,8 milhão de metros quadrados. Ali, Beto teve o lampejo de criar produtos para os mascotes dos torcedores.
Como alinhar a produção com fornecedores chineses demandaria muito tempo, ele procurou parceiros nacionais. Encontrou um quase vizinho do clube.
A gaúcha PatLux, de Cachoeirinha, assumiu a produção e, nos próximos dias, instalará na GrêmioMania da Arena um espaço com a série de artigos. O local, aliás, ganhará até nome: GrêmioPetMania.
Ao lançar sua linha de produtos para cães, o clube gaúcho ingressa em um mercado que movimentou R$ 18,9 bilhões em 2016, conforme número da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação). Os números de 2017 devem sair na próxima semana, mas a tendência é de crescimento – de 2015 para 2016, ele foi de 4,9%.
O Brasil é hoje o terceiro maior mercado do mundo em faturamento – e o quarto em população de animais de estimação, com 132,4 milhões dos 1,56 bilhão de pets do mundo.