Veio a primeira vitória do Grêmio em 2018. Ficaram algumas certezas. A principal delas, ao final do 2 a 1 no Brasil-Pel, é de que Renato precisa simplificar mais e colocar cada um em seu quadrado. Caso insista em manter o time que começou pela segunda vez seguida, irá encarar o Independiente de peito aberto e com fragilidades demais.
Cícero, ficou provado mais uma vez, perde toda a naturalidade e vira um jogador menor do que é quando atua mais à frente, como falso nove. Entre aparecer como elemento surpresa para arrematar e permanecer ali para ser o jogador terminal há uma grande distância que ele não consegue cumprir.
Madson ainda não desembarcou por aqui. Talvez precise de mais tempo para se encaixar. Léo Moura precisa ser o lateral. Alisson entrou bem, mudou o jogo e parece a melhor alternativa para ocupar o lugar de Ramiro na decisão da Recopa.
A dúvida fica em relação ao comando do ataque. Jael trombou, encarou os zagueiros e incomodou. É pouco, trata-se de um centroavante que não fez gol ainda pelo clube. Mas é o que está disponível.
O fato é que os dois primeiros jogos, apesar do rendimento ruim, mostraram para Renato o caminho a ser tomado nesta largada de 2018, sem invenções: com Léo Moura na lateral-direita, Alisson na extrema à frente dele e Cícero mais recuado. Luan, que era o falso centroavante até a lesão de Douglas, terá de avançar mais. É o preço que paga o Grêmio pela demora em trazer o camisa 9.