Mão na bola ou bola na mão? A maior polêmica do futebol entrou mais uma vez em campo na vitória por 2 a 1 do Grêmio sobre o Brasil-Pel, nesta quarta-feira (7), na Arena, em jogo antecipado da sétima rodada do Gauchão. O árbitro Anderson Farias não marcou pênalti no lance em que a bola bateu no braço do defensor do Xavante. O lance é interpretativo e minha decisão seria a mesma: segue o jogo!
A jogada ocorreu aos 16 minutos da etapa inicial. O placar da partida ainda estava empatado em 0 a 0. Depois de cruzamento para a área, Luan desviou de cabeça. Na sequência, a bola tocou na barriga e no braço de Éder Sciola.
Há dois aspectos importantes. O primeiro é que o desvio do atacante gremista é um fator surpresa. A partir disso, o segundo é que não há tempo para que o defensor do Brasil-Pel recolha o braço. Ele até projeta a barriga à frente, mas a bola desvia mais uma vez e a consequência é o toque.
Os dois erros importantes da arbitragem ocorreram no segundo o tempo. Foram dois impedimentos mal marcados. No primeiro, aos 17 minutos, Jael estava em condição legal no momento do passe de Luan. Para a sorte do assistente Élio Nepomuceno Júnior, o centroavante gremista errou o passe seguinte.
No segundo lance, aos 35, Alisson recebeu lançamento e partiu pelo menos um metro atrás do penúltimo defensor. Erro claro em um lance de fácil interpretação. Além disso, o jogador gremista ficaria cara a cara com o goleiro Marcelo Pitol.
No aspecto disciplinar, a arbitragem fez bom trabalho. Os amarelos foram bem aplicados. Mossoró, Artur e Leandro Leite foram os advertidos no Brasil-Pel. Jael recebeu o único cartão do Grêmio.