Alguém dirá que mexe bem quem escala mal. Mas reconhecer quando está dando errado é importante. Renato insistiu com Cícero de centroavante e Madson na lateral direita, deixando Léo Moura no meio.
Assim, o Grêmio não finalizou e foi para o intervalo perdendo para o Brasil-Pel por 1 a 0 na Arena. Espera-se que revogue essa ideia. Só teve posse de bola, contra um Xavante bem fechado, que recuou Alisson Farias e Toty, formando linha de seis atrás.
A torcida, através da Rádio Gaúcha, queria Ramiro. Mas este tinha de sair jogando, pelo entrosamento. Atrás no placar, era preciso arriscar, com agressividade pelos lados.
No intervalo, Jailson e Madson saem. Cícero vem ser volante e Moura volta a ser lateral. Entram Alisson pelo flanco direito e Jael entre os zagueiros. Deu muito certo.
Alisson foi para cima. Era o que faltava: drible, lance vertical, chute. O primeiro gol do Grêmio é isso: tentativa e gol, apesar da falha de Marcelo Pitol. O espaço para Luan virar em 2 a 1 nasce da atenção dos zagueiros preocupados com Jael.
Vitória fundamental. Sem ela, o Grêmio se meteria numa enrascada terrível. Ainda precisa vencer e vencer para classificar, mas sem esse resultado, o caos se instalaria.