Foi um jogo de Libertadores, com temperatura, aguerrimento e vibração que compõem o DNA desta competição que é o retrato dessa nossa América. Deu Grêmio. Porque nesta hora em que tudo fica igual na Libertadores, a tradição e a força da camisa na competição pesam.
O Botafogo foi melhor no primeiro tempo, criou quatro oportunidades para liquidar a decisão. Mas perdeu-as. E em decisão assim não se pode perder tantas oportunidades. O Grêmio teve uma. E fez o gol. É isso que fazem times donos de muitas páginas neste 58 anos de vida da Libertadores.
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O Grêmio do final do primeiro tempo, a partir da troca de Leo Moura por Everton, foi mais perto do que se espera do time. Teve intensidade, foi mais agudo na frente e organizado no meio. A vaga trouxe de bônus mais de um mês para recolocar a casa em ordem, recuperar e deixar a pleno Geromel e Luan e preparar-se para penúltima etapa.
Faltam quatro jogos para o Tri. E a forma como deixou para trás as quartas de final, com dificuldades, gol de centroavante e comunhão com a torcida, vitaminaram a equipe para, quem sabe, passar dezembro em Abu Dhabi.