Recebi agora à noite o relatório entregue pela comissão especial de sindicância ao Conselho Deliberativo na tarde desta segunda-feira. Esta comissão foi criada para analisar o diagnóstico encomendado à Ernst & Young pela atual direção do Inter. Depois de 10 dia de trabalho, o grupo presidido por José Amarante e composto por mais outro seis conselheiros fez 12 apontamentos de irregularidades detectadas pela consultoria. Apoiou-se também em relatórios de análises feitas pelo Conselho Fiscal, pelas auditorias Baker Tilly e Saweryn e ata das reuniões do Conselho de 17 de abril e do último dia 5 de setembro, quando foi constituída a comissão.
Entre os 12 apontamentos, há adiantamentos de valores em alto volume e fragilidades no processo até a comprovação desses, fragilidades nos processos de compras e pagamentos, pagamentos a fornecedores sem comprovação por nota fiscal e ausência de contratos em serviços contratados.
A comissão sugere que uma nova comissão, essa alinhada com o novo regulamento do clube e atendendo às exigências do Profut, seja criada e analise, com auxílio de uma auditoria, todas as movimentações financeiras de 2016. Caso confirmadas as irregularidades, sugere que os vice-presidentes responsáveis pelas áreas envolvidas ressarçam o clube e sejam submetidos às punições previstas pelo Profut, de suspensão de um a 10 anos, e pelo Conselho de Ética do clube, de exclusão. A seguir, veja os apontamentos feitos pela comissão em seu relatório.
A conclusão da comissão especial de sindicância:
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