Foi um dos maiores dilemas que enfrentamos no Conversas Cruzadas, desde a volta do programa há três meses.
De um lado, Eduardo Trindade, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers). De outro, Guilherme Schoeninger, estudioso em liberdades religiosas e doutorando em Direito na PUCRS.
Defendendo a posição dos médicos, Trindade explicou o drama vivido nas emergências, quando enfrentam situações de recusa da transfusão.
— Fica esse dilema muito grande, essa responsabilidade muito grande ao médico. Vamos deixar aquele paciente, eventualmente, evoluir ao óbito?
Schoeninger respondeu:
— Se trata da dignidade da pessoa. Os pacientes devem ter o direito de fazer as escolhas que estejam de acordo com os seus próprios valores, independentemente de quão irracionais, imprudentes e ilógicas tais escolhas podem parecer aos outros.
Em uma hora de debate, vários argumentos foram confrontados. Assista e tire suas conclusões!