Todo torcedor de time grande como o Inter sonha com o título nacional. Em qualquer lugar do mundo onde o futebol é esporte popular, a disputa pela principal competição do país é o grande objetivo. Até por isso, estes campeonatos ocupam a maior parte do calendário.
No nosso caso, sabemos bem da dificuldade de alcançar este título, pois já se vão mais de quatro décadas que não conseguimos repetir algo que conquistamos três vezes em cinco anos. Ainda mais se considerarmos o abismo financeiro que nos separa das maiores potências do futebol brasileiro.
Mas o que mais me impressionou negativamente nesta temporada foi a falta de capacidade ou competência para terminarmos, pelo menos, entre os oito classificados para a Libertadores. Nunca o Brasileiro premiou os melhores colocados com tantas vagas na maior competição do continente. E o Internacional conseguiu ficar fora. Praticamente o mesmo grupo que, na temporada passada, não venceu o mesmo Brasileirão por tão pouco.
Foi uma queda vertiginosa. Assustadora. E que deverá ser muito bem analisada para que as mudanças necessárias sejam realizadas, doa a quem doer.
Mudanças
O ano de 2022 precisa ser diferente. Não há mais tempo a perder. A próxima temporada precisa ter mudanças e a margem de erro ser bem menor que a deste ano. O décimo segundo lugar é um aviso definitivo de que, se não nos reorganizarmos, poderemos ter o mesmo destino que o coirmão teve neste Brasileirão.