Agora que foi anunciando o novo comandante da seleção do Uruguai, descartando Aguirre, só falta o técnico e o Inter se acertarem numa rescisão boa para ambas as partes. Como seria também se ele fosse o escolhido da Celeste. A partir disso, a vaga de treinador colorado passa a estar oficialmente aberta.
E, por mais difícil que seja, eu sonho com a volta de Eduardo Coudet. Desde sua mal explicada saída no ano passado, nunca mais vimos este grupo atuar de forma tão convincente. Você pode até argumentar que a campanha de Abel foi tão boa quanto — por isso disputamos o título do Brasileirão 2020 até os últimos segundos. E eu concordo, em partes. A única comparação entre os dois trabalhos se faz na pontuação e no aproveitamento porque a forma do time jogar era bem diferente.
Na realidade, desde o Inter montado por Tite em 2008 que não se via um time propor o jogo independentemente de onde atuava. E convenhamos que a qualidade do grupo em 2008/2009 era bem superior ao atual.
Mais acertos do que erros
Coudet fazia jogadores medianos renderem muito mais do que conseguiam. Errou? Claro que sim Como todos os treinadores erram. Mas teve muito mais acertos. Saiu daqui enquanto liderava o Campeonato Brasileiro — tinha acabado de jogar de igual para igual com o Flamengo campeão da América —, classificado na Copa do Brasil (com time misto) e na Libertadores. Enchia grande parte da torcida de esperança. E tudo misteriosamente evaporou do dia pra noite. Nós merecíamos ver onde isso iria terminar.