A chegada do 5G em Porto Alegre, antes mesmo de capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, se deve a um fator importante na implementação da nova rede: uma legislação moderna que foi implementada justamente para vencer trâmites burocráticos.
Na prática, estamos falando de uma emissão instantânea de licenças para a instalação de antenas de telecomunicações. No Brasil, Porto Alegre é a primeira cidade a adotar esse sistema.
- As legislações sobre esse tema são muito antigas, são de 2002, quando começou a se falar sobre o tema. E isso não foi atualizado ao longo dos anos. Porto Alegre percebeu antes. A gente viu essa necessidade, que o 5G exigiria um número maior de antenas. Por isso, fez essa reforma legislativa para criar de um sistema de licenciamento totalmente automatizado, instantâneo. É na hora. Isso foi o grande diferencial que fez com que a gente fosse a segunda Capital, depois de Brasília, a iniciar o sinal do 5G - explicou o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Germano Bremm, à coluna.
Reportagem do jornal Valor Econômico explicou, em outubro, como a nova legislação funciona. "Por meio de um portal de licenciamento, as operadoras fazem a solicitação de instalação e o sistema, que é todo automatizado, analisa a documentação, expedindo autorização na hora". O texto cita como exemplo o tempo médio de espera para obtenção da licença, que era de dois anos em 2018, e foi reduzido para menos de um dia.
Para o início do 5G, serão 103 antenas, número apurado pela coluna e que não foi divulgado pelas operadoras. Inicialmente, serão contemplados bairros como:
- Centro Histórico
- Bom Fim
- Bela Vista
- Rio Branco
- Petrópolis
- Auxiliadora
- Orla do Guaíba
- Cais Embarcadero