Vem do Ministério da Saúde, em Brasília, a maior e melhor notícia trazida pelo governo federal desde o início da pandemia do novo coronavírus. Em entrevista coletiva na manhã deste sábado (27), o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco Filho, e o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, anunciaram parceria que permitirá aos brasileiros contar com uma vacina contra a covid-19, após confirmação da eficácia do material - hoje em fase de testes. O prognóstico é de que dois lotes estejam disponíveis nos próximos meses: o primeiro em dezembro de 2020 e, o segundo, em janeiro de 2021.
A parceria será realizada entre a Fiocruz e a universidade de Oxford.
Se demonstrada eficácia, ressaltou Medeiros, serão 100 milhões de doses da vacina contra a doença à disposição da população brasileira. Durante a pesquisa, serão 30 milhões entregues em dois lotes: 15 milhões de doses em dezembro de 2020 e 15 em janeiro de 2021.
- Estamos anunciando um grande avanço no desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil - disse.
É uma aposta, é verdade. São muitas as vacinas em testagem ao redor do mundo. Mas a se considerar que esta em específico já vem sendo considerada uma das melhores pela Organização Mundial de Saúde, o Brasil largará na frente na corrida pela imunização de sua população. Daí a importância de enxergarmos como positivo o movimento feito pelo governo brasileiro. Nesta sexta-feira (26), a OMS chegou a dizer que a vacina de Oxford testada no Brasil é a melhor candidata contra covid-19.
Se a demissão de dois ministros em meio a pandemia provocou perplexidade sobre a condução do governo Bolsonaro em relação à crise do coronavírus, o anúncio feito hoje devolve o alento à população que espera e anseia por boas notícias, a fim de proteger a vida e assegurar a retomada da normalidade.