A grave crise global instaurada a partir da disseminação do coronavírus encontra capítulos ainda mais estapafúrdios quando o recorte se impõe sobre o Brasil. Em meio a um número de devastador de mortos, o Ministério da Saúde segue sem comando. Os dois ex-titulares da pasta arrumaram as malas quando forçados pelo presidente a endossar o uso de um medicamento que não tem eficácia científica comprovada e pode trazer consequências graves para o sistema cardiovascular daquele que recebê-lo. Tamanha é a preocupação que a Organização Mundial de Saúde decidiu recomendar que médicos entreguem ao paciente um termo de consentimento para ser assinado, em caso de opção pelo uso da cloroquina.
Análise
A perigosa escalação de Bolsonaro para preencher os cargos do Ministério da Saúde
Presidente da República nomeia pessoas inexperientes para fazer frente à crise que já matou mais de 18 mil pessoas no Brasil
Kelly Matos
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