As empresas Ipiranga e Gerdau, que têm raízes gaúchas, decidiram unir esforços para auxiliar nas ações de enfrentamento ao coronavírus em Porto Alegre. Conforme a coluna apurou, a ideia inicial era construir, com recursos privados, um hospital de campanha, nos moldes do que já foi feito, por exemplo, na China, onde o novo coronavírus teve início.
A prefeitura de Porto Alegre, no entanto, propôs algo ainda maior: que em vez de estruturas temporárias, os empresários bancassem a construção de leitos e/ou ampliação em estruturas hospitalares já existentes. A ideia, segundo pessoas que participam das tratativas, é que esses leitos e equipamentos possam ficar como “legado” para a Capital do Rio Grande do Sul.
Sendo assim, mesmo depois de superada a situação do coronavírus, os porto-alegrenses continuariam sendo beneficiados. Neste momento, claro, os leitos seriam reservados para atender pacientes com a Covid-19.
A coluna conversou com a equipe de comunicação da Gerdau no início da tarde desta terça-feira (7). Conforme a assessoria, a empresa tem atuado no sentido de auxiliar esforços contra a pandemia em todo o Brasil. Em São Paulo, por exemplo, a Gerdau conversou com as autoridades e está construindo uma estrutura anexa a um hospital já existente e que ficará como legado para a população. No caso de Porto Alegre, o diálogo está em fase inicial. São conversas, análises e estudos realizados para verificar qual a melhor maneira de contribuir. Outra possibilidade, por exemplo, é uma parceria com a UFRGS para a impressão 3D de máscaras para profissionais de saúde. No caso da conversa com as autoridades no sentido de proporcionar a nova estrutura (para atendimento de pacientes com a Covid-19), a assessoria assegura que haverá um comunicado quando houver uma decisão concreta.
Reuniões ainda nesta terça-feira (7) e pelos próximos dias discutirão os próximos passos.