Quem foi, não vai esquecer. A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) provou, mais uma vez, por que merece apoio incondicional, inclusive na luta por mais recursos para a manutenção e compra de instrumentos. Bancada pelo Estado (a instituição é vinculada à Secretaria da Cultura), a verba está congelada desde 2012 e é essencial para a qualidade do trabalho.
No último fim de semana, acompanhada de convidados especiais e de seus coros sinfônico, jovem e infantojuvenil, o grupo deu show ao interpretar clássicos da banda Pink Floyd (veja as fotos acima) na série Pop, criada para popularizar a música de concerto - um golaço do maestro Evandro Matté, que tem montado programas acessíveis, plurais e didáticos.
Não é à toa que, desde o início de 2023 (que marca os 73 anos da instituição), os ingressos esgotam em todas as apresentações. Todas!
Sabemos que a arte costuma ficar no fim da fila das demandas sociais, ainda mais em um Estado como o nosso, que a duras penas mantém um tênue equilíbrio financeiro, mas a Ospa, há muito tempo, deixou de ser apenas uma orquestra. É um patrimônio dos gaúchos.