Você pode não gostar do som e nem mesmo conhecer as músicas de Rihanna, a estrela pop que andava distante dos palcos, fazendo exatamente o oposto do que se esperava dela. A volta triunfal, após sete anos de ausência, ocorreu na noite de domingo (12) no intervalo do Super Bowl, que há muito tempo deixou de ser apenas a final do campeonato de futebol americano para se transformar em um grande show de entretenimento. Rihanna voltou, superou expectativas e deixou uma mensagem cheia de significados no ar.
Em maio de 2022, a cantora tornou-se mãe. O convite para subir ao palco do Super Bowl, diante de milhares de espectadores do mundo todo, chegou apenas três meses após o parto. Pois é. Mais uma vez, desafiando quem acreditava que seria impossível, ela aceitou o desafio. Aceitou, entre outras razões, porque não quis perder a chance de mostrar ao planeta do que uma mãe é capaz.
Não tenho filhos, mas sei o que muitas mulheres bem-sucedidas ouvem - de conhecidos, de colegas e até de familiares -, quando iniciam uma gestação: "Sua carreira vai acabar", dizem. "Você vai perder espaço", avisam. É quase como se fosse o fim.
Curioso é que essas mesmas mulheres, quando assumem o "cargo mais importante da humanidade" (que é gerar um novo ser humano) se tornam fortalezas. Uma amiga jornalista, mãe de três meninas, tem uma frase ótima para descrever tudo isso: "Nunca subestimem uma mãe", diz ela.
Se essas mulheres são capazes de criar as novas gerações, como não estariam aptas a "conquistar o mundo" depois disso? A maternidade, ensina essa mesma amiga, é "empoderadora". Ao subir ao palco suspenso do Super Bowl, diante de fãs alucinados, Rihanna provou exatamente isso - e ainda surpreendeu o público com aquela barriga por baixo da roupa volumosa. As suspeitas logo se confirmaram: sim, a diva do showbusiness será mãe outra vez.