Mais do que uma feira de negócios, a Expointer, que começa amanhã e segue até 4 de setembro, em Esteio, é um lugar de reencontros - em especial, em 2022. Após dois anos de pandemia, o evento está de volta em plena forma e com uma dose extra de saudosismo.
A 45ª edição será de retomada, não há dúvidas, mas não apenas nas cifras bilionárias. Para quem não vai ao Parque de Exposições Assis Brasil desde 2019, é tempo de reunir a família, vestir a pilcha, pegar o chimarrão e revisitar as próprias origens.
— O êxodo rural foi uma constante na história do Rio Grande do Sul, e quem um dia esteve na lida do campo jamais esquece. O pessoal vai à Expointer para rememorar o passado. Esse sentimentalismo vem desde a primeira edição. Eu já estava no parque naquela época e sou testemunha. Virou uma marca, um charme da feira — diz Francisco Schardong, que integra a Federação da Agricultura do Estado (Farsul) e, mais uma vez, marcará presença na festa.
Para muitos dos que deixaram o Interior rumo à “cidade grande” em busca de oportunidades, o evento serve, afinal, para encurtar distâncias. Mais do que isso: serve, até mesmo, para sentir outra vez o cheiro e o gosto da infância na amada querência.