A empresa Tecnova apresentou a melhor proposta para religar a energia das subestações que foram afetadas pela enchente de maio. Ela propôs executar o serviço, ao longo de dois anos e meio, ao custo de R$ 84,22 milhões.
O valor é R$ 35,59 milhões menor do que o orçado pela Trensurb. Outras seis empresas se candidataram a realizar as obras.
Agora, a comissão de licitação irá avaliar possíveis contestações ao resultado e avaliar a documentação da Tecnova antes da homologação da concorrência e assinatura de contrato. Se não houver contestações, que adiem o início dos trabalhos, a Trensurb acredita que será possível reabrir as estações Mercado, Rodoviária e São Pedro em 24 de dezembro, que estão fechadas desde 3 de maio.
É essa obra também que irá possibilitar a redução do intervalo entre os trens. Recentemente, a Trensurb conseguiu reduzir de 15 para 12 minutos as viagens em horário de pico.
Porém, uma redução menor, só voltará a ocorrer após o religamento de ao menos uma das três subestações de energia. Mas o intervalo de quatro minutos entre os trens só deverá ser atingido no começo de 2026.
Ao todo, a reconstrução pela qual a Trensurb irá passar vai custar R$ 400 milhões. Desse total, o governo federal já repassou R$ 164 milhões. A empresa também irá direcionar outros R$ 20 milhões, que tem do seu orçamento, para recuperar o sistema.