O Centro de Biologia Experimental Oceanus, do Rio de Janeiro, foi contratada pela Trensurb para atuar na "síndrome do edifício doente".
O problema não é uma imperfeição de engenharia. É sim uma preocupação com a saúde.
Ela ocorre quando há falta de manutenção em prédios que acumulam problemas como umidade, mofo, poeira e falta de manutenção no ar-condicionado. A síndrome é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde a década de 1980.
As inspeções irão ocorrer nas bilheterias de todas as estações, incluindo as duas do aeromóvel; e na sala de arquivos do setor de apoio. O contrato terá duração de um ano. Pelo serviço ela irá ganhar R$ 20,6 mil.
De acordo com a Trensurb, o procedimento é de rotina e atende as legislações do Ministério da Saúde sobre qualidade do ar interior. São realizadas duas intervenções anuais, sendo que a segunda é feita seis meses após a primeira. As avaliações deverão ser feitas em pontos internos e externos dos ambientes de trabalho considerando os parâmetros para cada ambiente.
Sintomas
Reações alérgicas ou problemas pulmonares podem ser resultado, entre outras causas, da "síndrome do edifício doente". Especialistas reconhecem o problema quando 20% das pessoas que frequentam o mesmo ambiente apresentam sintomas de doenças alérgicas e pulmonares que melhoram quando são afastadas do local.