A Região Metropolitana tem uma alternativa de deslocamento à congestionada BR-116. Localizada entre a BR-386, em Nova Santa Rita, e a RS-240, em Capela de Santana, passando por Portão, a Rodovia Transaçoriana tem 22 quilômetros de extensão.
Até 2022, a estrada tinha quase 10 quilômetros não pavimentados. Agora, são apenas 2,4 quilômetros.
Aos poucos, os municípios envolvidos vêm buscando resolver o problema. Apesar de passar por três cidades, e ligar uma rodovia federal e outra estadual, o governo gaúcho não investe na rodovia há mais de uma década.
O trecho de Nova Santa Rita - 8,4 quilômetros - é o que está pronto a mais tempo. A inauguração desse trecho ocorreu em 2014. O trabalho foi feito por meio de um convênio entre a prefeitura e governo de Tarso Genro.
Na segunda-feira (4), após um período de chuvas, a coluna encontrou buracos e lama no trecho ainda não pavimentado, entre os municípios de Capela de Santana e Portão.
Nos últimos dois anos, as duas prefeituras buscam mudar este cenário. Em Portão, 3,8 quilômetros foram asfaltados. Segundo o prefeito Kiko Hoff (PDT), os serviços foram concluídos há aproximadamente seis meses.
O curioso é que um trecho da extensão da rodovia divide os limites dos municípios de Portão e Capela de Santana. Hoff informa que parte da obra que executou tinha essa peculiaridade.
- Eu ganho quase uma hora de tempo. Eu só vou por ela quando preciso ir para Porto Alegre - informa o prefeito.
Os 2,4 quilômetros que faltam serem pavimentados são de competência da prefeitura de Capela de Santana. Para realizar a obra, o município tem contato com o auxílio de emendas parlamentares do senador Luis Carlos Heinze (PP).
A prefeitura está avaliando agora o que conseguirá executar com a última verba que chegou - de R$ 3 milhões. Segundo o prefeito Alfredo Machado (PP), o objetivo é usar o recurso todo na pavimentação do que for possível.
- A rodovia já está sendo bem utilizada. Se nota um aumento no número de veículos. O pessoal está usando. Até nos mesmos estamos indo para Porto Alegre por ela - relata Machado.
No trecho do Centro, a rodovia ganhou até ciclovia e iluminação pública.
Rodovia municipal
Segundo o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), a via, que liga a BR-386 até a RS-240, é considerada municipal. Dessa forma cabe aos municípios realizar as obras necessárias.