Durou três meses a primeira proposta referente ao plano do governo gaúcho para conceder 15 rodovias à iniciativa privada. Nesta quarta-feira (22), prefeitos e deputados da Serra foram chamados para conferir as alterações que estão sendo feitas.
E, como já era possível imaginar, as mudanças não irão aplacar as reclamações. Mas o governo tenta diminuí-las.
A coluna teve acesso à proposta do Estado para o bloco 3, que envolve a RS-122, a RS-287 e a RS-446. Estão sendo propostas mudanças de localização de todas as seis praças de pedágio. Também serão incluídas novas obras, como construção de mais passarelas, faixas adicionais, pontes e viadutos, além da previsão de 10 quilômetros de ciclovias.
O investimento a mais será de R$ 304 milhões, que irá ter um impacto na tarifa de 8%. Os representantes de Capela de Santana e São Sebastião do Caí já manifestaram posição contrária às alterações dos pontos de cobrança.
O governo não apresentou alteração para a proposta de uma tarifa mínima e o pagamento de uma outorga. Isso tira a liberdade das concorrentes em propor um valor menor do pedágio do que o Estado está propondo.
Em vez de Flores da Cunha — praça existente —, Bom Princípio, Antonio Prado, Montenegro, Farroupilha, Carlos Barbosa, as novas cancelas serão instaladas em Flores da Cunha — avança 10 quilômetros do atual local —, Caxias do Sul, Feliz, Bom Princípio, São Vendelino e Capela de Santana.
Líderes políticos foram convocados para essa apresentação porque o bloco 3 é o primeiro que o governo pretende lançar. Em breve, prefeitos e deputados dos outros dois blocos serão chamados para conhecer as alterações propostas.