Jocimar Farina

Jocimar Farina

Jornalista formado pela Unisinos e pós-graduado em Especialização em Ciências Penais pela PUCRS. Apresentador e repórter da Rádio Gaúcha, além de comentarista da RBS TV, acompanha o andamento, ou não, dos principais projetos e obras de mobilidade do Rio Grande do Sul.

Mais investimento

Cinco anos depois, duplicação da BR-116 vai ganhar duas obras de R$ 47 milhões 

Obras são necessárias para evitar pontos de afunilamento no trânsito  

Jocimar Farina

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Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Rodovia já tem 92,4 quilômetros de pista duplicada liberados para uso

Demorou, mas enfim foi possível concluir uma das mais demoradas licitações realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Rio Grande do Sul.  E ela será importante para o andamento das obras da duplicação da BR-116, entre Guaíba e Pelotas.

A construtora A. Gaspar foi declarada vencedora da disputa que prevê a realização de projetos e construção da ponte sobre o Rio Camaquã, no município de Cristal, e de um viaduto em Camaquã. A empresa deverá executar os serviços no prazo de dois anos e quatro meses, ao custo de R$ 46,89 milhões.

A concorrência foi lançada em 2015, mas ações na Justiça impediam o prosseguimento da disputa. Depois de várias idas e vindas, o processo foi encerrado na semana passada e o Dnit confirmou o resultado, que é exatamente o mesmo de 2018. A obra é importante para acabar com o afunilamento de pista que ocorrerá com o fim da duplicação.

As obras entre Guaíba e Pelotas começaram em outubro de 2012. A previsão era de que toda o serviço fosse concluída em 2014. 

O avanço dos trabalhos já ocasionou as primeiras entregas de trechos duplicados. Dos 211 quilômetros, entre Guaíba e Pelotas, a rodovia já tem 92,4 quilômetros liberados. Já foram seis trechos entregues desde agosto de 2019. A quantidade representa 43,79% do trecho já pronto para uso nas cidades de Barra do Ribeiro, Camaquã, Cristal, Pelotas, São Lourenço do Sul, Tapes e Turuçu.  

Em breve, mais precisamente em dezembro, os primeiros dois dos nove lotes deverão ter seus serviços concluídos. São os lotes três e quatro. Os trabalhos estão praticamente finalizados. Os últimos 11 quilômetros deverão ser entregues em três meses: nove deles estão localizados no lote quatro e outros dois no lote três. 

Destes aproximadamente 50 quilômetros dos lotes três e quatro, o único ponto que não será duplicado até o fim de 2020 é o viaduto de Tapes e seu entorno. O projeto precisou ser modificado, foi retirado do contrato anterior e precisará passar por nova licitação.

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