Na próxima semana, a Ambiental Metrosul, empresa do Grupo AEGEA vai completar dois meses de trabalho. Ela é a responsável pela parceria público-privada (PPP) que foi assinada com a Corsan em março. O contrato promete aumentar o acesso ao esgotamento sanitário nas nove cidades mais populosas da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Nestes primeiros quatro meses, os trabalhos estão voltados a montar os planos operacional, socioambiental, comercial, de controle operacional, e o de expansão. Por enquanto, os profissionais contratados até agora estão trabalhando de forma remota por causa do combate ao coronavírus. Mas a empresa já está pesquisando endereços onde será sua nova sede.
Pela posição estratégica, a cidade de Canoas foi a escolhida como a preferida por estar no meio dos nove municípios atendidos. Três imóveis estão sendo analisados.
A empresa busca um local com fácil acesso para os funcionários, que tenha estrutura urbana, espaço coberto amplo para a instalação do maquinário necessário, ter uma boa área para a montagem do centro de controle operacional, e ser em uma área onde a movimentação não irá incomodar os vizinhos.
O contrato prevê investimento de R$ 1,77 bilhão. Aproximadamente R$ 370 milhões são para obras já em execução pela Corsan. O restante (estimativa de R$ 1,4 bilhão) é para investimentos, repartido em R$ 1,03 bilhão para expansão do sistema de esgoto e R$ 374 milhões para ações comerciais e operacionais.
O valor total que vai ser pago pelo governo é de R$ 6,92 bilhões, que serão quitados ao longo dos 35 anos de contrato de prestação de serviço.
As cidades que serão beneficiadas são Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Esteio, Gravataí, Guaíba, Sapucaia do Sul e Viamão, . Os municípios concentram mais de 1,5 milhão de pessoas, segundo estimativas do Executivo. A previsão é de que no segundo semestre de 2020 sejam feitos reparos na rede e que, em 2021, sejam executadas obras, como ampliação das ETEs.