Jocimar Farina

Jocimar Farina

Jornalista formado pela Unisinos e pós-graduado em Especialização em Ciências Penais pela PUCRS. Apresentador e repórter da Rádio Gaúcha, além de comentarista da RBS TV, acompanha o andamento, ou não, dos principais projetos e obras de mobilidade do Rio Grande do Sul.

LEGADÔMETRO

Duas empresas estão na disputa para retomar obra da Copa parada há cinco anos em Porto Alegre

Os serviços não avançam no local desde o ano em que o mundial foi realizado na cidade 

Jocimar Farina

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Félix Zucco / Agencia RBS
A previsão inicial era terminar a troca do asfalto até setembro de 2013

A prefeitura de Porto Alegre está selecionando a empresa que ficará responsável por concluir uma obra da Copa de 2014 que está parada há aproximadamente cinco anos. As empresas Conpasul e Construtora Continental de São Paulo apresentaram propostas para  trocar o pavimento do corredor de ônibus da Avenida João Pessoa e estão sendo avaliadas pela comissão de licitação.

Já a construtora Sultepa, que participou da concorrência, foi considerada inabilitada. A empresa recorreu administrativamente e ainda não teve seu pedido analisado pela comissão de licitação. O edital foi publicado em setembro. As propostas foram recebidas em novembro. 

Os serviços não avançam no corredor de ônibus desde 2014, ano em que o mundial foi realizado em Porto Alegre. A obra chegou a atingir 60% de conclusão, mas ainda falta trocar um quilômetro de asfalto, entre as avenidas Venâncio Aires e Ipiranga.

Além de fazer a substituição do pavimento velho, a prefeitura também incluiu que a empresa faça a análise de outro trecho de 2,3 quilômetros que já foi realizado, mas está sem manutenção, entre a Rua Desembargador André da Rocha e Avenida Bento Gonçalves. A estimativa é gastar até R$ R$ 4,63 milhões na obra em prazo estimado de um ano.

A obra começou em setembro de 2012. A previsão inicial de término era setembro de 2013. Em 2015, o consórcio de empresas Giovanella e Brasília-Guaíba, responsável inicial pelo serviço, até chegou a corrigir parte do pavimento que apresentou defeito.

Em maio de 2016, a prefeitura informou que estava cancelando o contrato. Na ocasião, foi dito que a construtora Brasília-Guaíba apresentava dificuldade financeira ao passar por um processo de recuperação judicial. Segundo a administração municipal, a empresa não cumpriu com a atualização de documentos exigida. Desde então, a prefeitura falava em lançar nova licitação.

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