Jocimar Farina

Jocimar Farina

Jornalista formado pela Unisinos e pós-graduado em Especialização em Ciências Penais pela PUCRS. Apresentador e repórter da Rádio Gaúcha, além de comentarista da RBS TV, acompanha o andamento, ou não, dos principais projetos e obras de mobilidade do Rio Grande do Sul.

Guaíba - Tapes

Exército recebe autorização para concluir 50 quilômetros da duplicação da BR-116

Para recomeçar, obra precisa ainda de recursos do Dnit

Jocimar Farina

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Anselmo Cunha / Agencia RBS
Duplicação da BR-116 entre Guaíba e Pelotas não ficará pronta antes de 2022

Foram quase nove meses de espera e de negociações. Porém, enfim, o Exército recebeu autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para concluir a duplicação de 50 quilômetros da BR-116, entre Guaíba e Tapes. 

O Termo de Execução Descentralizada foi assinado na terça-feira (18). Neste documento está previsto que as obras serão executadas em três anos e meio ao custo de R$ 207,47 milhões. 

Essa era a autorização que o 4º Grupamento de Engenharia esperava para poder encaminhar o recomeço da obra. Mas ainda não é o capítulo final desta novela. 

O Dnit precisa publicar uma ordem de início dos trabalhos. Também tem que repassar verba para que seja possível recomeçar a duplicação. Do valor total da obra, o Exército aguarda receber ao menos R$ 10 milhões nos próximos dias, o que poderá permitir que a duplicação seja reiniciada na segunda quinzena de fevereiro. 

- Agora vamos fechar com eles (Exército) o planejamento dessas datas. Ainda não temos um dia de início porque depende de mobilização (do Exército) - informa o superintendente do Dnit no Rio Grande do Sul, engenheiro Allan Magalhães Machado.

As obras neste trecho estão divididas em dois lotes. No primeiro, a duplicação está parada desde fevereiro de 2016. Iniciados em maio de 2013, 62% dos serviços previstos na área foram finalizados. Ainda falta concluir o viaduto de Barra do Ribeiro, a travessia urbana de Guaíba e a pavimentação de 24 quilômetros. 

Os trabalhos no lote 2 também estão paralisados desde o começo de 2016. No local, 70% do serviço foi realizado — resta, ainda, a terraplenagem e a pavimentação de todo o lote.

O trecho de 50 quilômetros era de responsabilidade da construtora Constran. Em recuperação judicial, a empresa não conseguiu obter o seguro garantia para retomar o contrato com o Dnit.

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