A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.

O fim das oito barreiras sanitárias para conter a doença de Newcastle representa mais um passo em direção à normalização produtiva e econômica do Estado. As estruturas, levantadas há 12 dias em Anta Gorda, no Vale do Taquari, pela Secretaria Estadual da Agricultura e Brigada Militar, foram desmontadas nesta quinta-feira (1). As ações de vigilância — e as restrições de exportação de mercados importantes —, no entanto, continuam.
De acordo com a diretora do Departamento de Defesa e Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual da Agricultura, Rosane Collares, o ato de retirar as barreiras significa dizer que "a situação está mais tranquila".
— As barreiras estavam montadas enquanto terminávamos as atividades de vigilância em propriedades rurais com aves de subsistência e comerciais. Como não encontramos nenhum sinal clínico compatível com a doença, decidimos retirá-las — esclarece ainda Rosane.
As ações de vigilância no raio de 10 quilômetros do foco encerrado, no entanto, continuam. Segundo Francisco Lopes, diretor-adjunto do mesmo departamento, serão feitas agora revistorias nas granjas comerciais até todas as 500 mil aves serem eliminadas. Mais da metade já foram abatidas, adianta o técnico.
Depois disso, está prevista ainda a repopulação na granja onde ocorreu o foco. O procedimento é feito 42 dias após o encerramento do foco, com 20% da capacidade de alojamento do local. Testadas em 15 dias e em 30 dias, as aves seguem para abate e só então é reiniciado o ciclo normal da granja.