Proteínas que compõem a mesa do Natal, as aves natalinas e o tradicional peru também dão um gás extra à produção. Neste ano, a estimativa da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) é de que alcance 85,7 mil toneladas, aumento de 6,2% em relação a 2020 e dentro da média geral.
Os dados de abates indicam um potencial de maior apetite no consumo, em torno de 3%. Por outro lado, a elevada valorização do milho, usado na ração animal, puxa reajustes no preço final do produto, em torno de 16% na venda da indústria.
O preço médio do quilo fica entre R$ 12,20 e R$ 13 nas aves natalinas e R$ 21 no peru. O valor superior reflete a necessidade maior da alimentação do animal. Eles também exigem cuidados específicos na criação e levam em torno de cem dias para ficarem prontos para o abate. No Rio Grande do Sul, apenas a unidade da JBS de Caxias do Sul realiza o abate da espécie.