Dentro da proposta de reestruturação do Banco do Brasil, o agronegócio será um dos focos do atendimento especializado. A meta é instalar 14 agências exclusivamente voltadas às necessidades do produtor rural. Três delas ficarão no Rio Grande do Sul nos municípios de Ijuí, Passo Fundo e Santa Maria. O direcionamento ao setor não é por acaso. A instituição tem a liderança nacional do crédito rural, com uma fatia substancial de 63,8%.
Em entrevista à coluna os diretores Antonio Chiarello, de Agronegócios, Carla Nesi, de Clientes, e Julio Cesar Rodrigues da Silva, de Varejo, detalharam como será o modelo voltado ao segmento, que inclui a ampliação das carteiras especializadas, soluções digitais e novos produtos.
— Toda estratégia de especialização parte do princípio de comportamento do consumidor. A ideia é ter atendimento completo, físico, digital, de forma integrada. Para que o cliente possa escolher — explica Carla.
A implementação dessas unidades físicas será feita de forma escalonada, nos próximos três meses. E a escolha dos locais levou em consideração fatores como relevância da carteira e potencial de crescimento nos negócios. No Estado, a equipe especializada somará 300 funcionários.
— É feita toda uma abordagem para que tenham essa especialização, podendo trazer trazendo as melhores soluções, prestando assessoria e consultoria — reforça Chiarello.
Como haverá o enxugamento de agências tradicionais, a coluna perguntou como fica a situação de agricultores que porventura estejam em cidades em que a unidade será fechada. Silva explica que, “mesmo onde a rede física será transformada ou encerrada, busca-se ter contato:
— Seja por lojas BB ou por correspondentes bancários. Ou mesmo nas visitas às propriedades. Estamos cuidando das questões geográficas e mantendo a complementariedade. Queremos é fortalecer o agro.