Ao longo de sua história, a Expointer passou por diferentes transformações. O ano de 2020 será o marco de mais uma delas. Por força de uma pandemia global, a feira precisou migrar do mundo real para o ambiente virtual. É uma experiência nova, o que faz desse momento um terreno ainda desconhecido.
Se é verdade que a digitalização no meio rural veio para ficar, também é que o grande diferencial da exposição gaúcha está em seu formato. Foi construída de forma a abrigar não só a vitrine do que o campo produz de melhor, mas também a população urbana em um grande palco de interação entre essas duas realidades. Sem perder a essência de premiar o trabalho dos criatórios, incorporou outros segmentos e se transformou em um espaço visitado por famílias de todo o Estado.
A partir deste sábado (29), entra em campo a ideia da primeira edição digital da Expointer, que terá as fabricantes de máquinas e implementos agrícolas dando a largada, a partir da 0h, neste site. Até 6 de setembro (período originalmente agendado para a feira presencial), haverá interação em tempo real entre empresas e produtores. Depois, o portal seguirá aberto com contatos. Ainda não foi divulgado o número de empresas participantes da etapa.
Claudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas, está otimista. Entende que a plataforma dá abrangência aos negócios. E avalia que é um modelo que veio para completar o tradicional:
— Acho que no ano que vem teremos as duas oportunidades.
A inauguração virtual, inicialmente prevista para este sábado, ficou para segunda-feira (31), às 15h30min. E contará com a presença do governador Eduardo Leite, do secretário da Agricultura, Covatti Filho, e de entidades organizadoras.