Apesar da estimativa de redução na atual safra de tabaco do Estado, que pode chegar a 25%, valor médio e exportações não devem ser afetados. Essa é a avaliação feita pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), que estima produção de 269,71 mil toneladas. A abertura oficial da colheita foi realizada nesta sexta-feira (13) na propriedade de Jeferson Stertz, em Arroio do Tigre, no Vale do Rio Pardo. Participaram da cerimônia autoridades, representantes de entidades e de indústrias do setor.
O recuo projetado no volume é reflexo de dois momentos distintos do ciclo. Um foi o excesso de chuva registrado em outubro e o outro, a falta de regularidade das precipitações neste mês.
— A chuva não está caindo periodicamente. Isso faz com que o fumo não se desenvolva e, consequentemente, o agricultor tenha perda de produtividade — explica Benício Werner, presidente da Afubra.
O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional da cultura. Na safra passada, respondeu por 48% do total produzido. Nesta deve representar cerca de 40%.
— O tabaco representa mais de 10% das exportações gaúchas e é, historicamente, o segundo produto mais embarcado, atrás somente da soja — reforça Iro Schünke, presidente do SindiTabaco.
Até o momento, o preço médio da cultura para produtores gaúchos ainda não foi definido.
Colaborou Leticia Szczesny
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