A autorização para importação do Brasil de cota anual de 750 mil toneladas de trigo com tarifa zero, anunciada na quarta-feira (6) pelo Ministério da Agricultura, não causa preocupação a produtores e indústrias do Estado. O Rio Grande do Sul está em plena safra do cereal. As lavouras vinham com bom desenvolvimento, mas a chuva poderá afetar qualidade e rendimento.
Presidente da Comissão de Trigo da Federação da Agricultura do RS, Hamilton Jardim, lembra que o país não é autossuficiente, o que leva à necessidade de importação. A Argentina é hoje o principal fornecedor — países do Mercosul têm alíquota zero.
— Para o produtor do Sul, não influencia quase nada. O frete deixará esse trigo da cota mais caro do que o argentino. Deve ir para Norte e Nordeste — completa Diniz Furlan, presidente do Sindicato da Indústria de Trigo do RS.
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