Aprovados pelo paladar dos visitantes da Expointer, os produtos do Pavilhão da Agricultura Familiar também precisam cair no gosto dos jurados que escolhem os campeões nas categorias queijo colonial, mel, salame, suco de uva integral, vinho tinto de mesa, vinho tinto fino, cachaça prata, cachaça premium e cachaça extra premium, no concurso promovido pela Secretaria da Agricultura. Esse é a oitava edição da competição, e os vencedores serão anunciados na quinta-feira (29). A plaquinha de vencedor poderá ser ostentada nos últimos três dias da feira.
— Isso ajuda a alavancar as vendas — confirma Maluza Machado, da Divisão de Agroindústria Familiar da secretaria.
Nesta terça (27), tive a oportunidade de ser uma das avaliadoras na seleção dos melhores salames. A degustação é feita às cegas, apenas com um número indicando o item a ser julgado. Neste ano, seis produtos estavam inscritos na categoria. Nos pavilhões, 36 embutidos estão sendo vendidos, mas na competição, só podem entrar na categoria itens à base de suíno com, no máximo, 30% de carne bovina misturada. As linguiças, por exemplo, não participam da disputa.
O júri era formado ainda por um time de especialistas: Gaspar Scheid, assistente técnico regional da Emater, Saionara Araújo, professora da UFRGS, Neiton Perufo, tecnólogo em alimentos, também da Emater e Roberto Lucena, do Ministério da Agricultura. Eles dão dicas de como o consumidor pode escolher o produto na hora da compra.
Qual foi o vencedor, eu ainda não sei, mas, com certeza, provei.
Como escolher um salame
Quais características devem ser observadas na hora da compra pelo consumidor:
- Cor: a desejada é o vermelho rosáceo
- Aparência: deve ser uniforme, sem presença de mofo (a exceção é mofo branco)
- Textura: o produto precisa estar ao ponto, nem muito duro, nem muito mole
- Como armazenar: a recomendação é escolher um local arejado e, depois de aberto, manter salame sob refrigeração