Com o tempo seco das últimas semanas, produtores avançaram na colheita da soja. Segundo a Emater, os trabalhos chegaram a 84% da área total do Estado. Até mesmo o turno da noite foi utilizado (na foto, lavoura de Ibirubá) para a tarefa.
– É uma prática comum. Às vezes, as condições permitem colher até meia-noite, 1h – confirma Luis Fernando Fucks, presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja-RS).
O que determina isso são as condições de umidade. Enquanto a palha estiver seca, as máquinas podem continuar em campo.
– É um período em que o produtor tem de aproveitar bem o tempo – diz Alencar Rugeri, assistente técnico da Emater.
A estimativa é de que até a próxima semana, toda produção de soja do Rio Grande do Sul esteja colhida. A exceção é a segunda safra, que é aquela cultivada sobre áreas de milho.
As produtividades têm sido variadas, conforme a Emater, entre 45 sacas e 75 sacas por hectare. A projeção mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento é de que 17,54 milhões de toneladas de soja, uma marca histórica.
Terminado o trabalho do campo, será a vez de fazer a produção chegar até o destino final. Neste momento, falta lugar para armazenar o grão e as condições climáticas deixaram navios parados no porto de Rio Grande.