Se o cavalo crioulo tem o seu chão no Rio Grande do Sul, é nas demais regiões do país que a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) busca expandir a raça. Em números absolutos, o Sul segue com o contingente mais expressivo – 465,11 mil exemplares, conforme levantamento de 2016. Mas os maiores crescimentos foram registrados no Norte (7,47%) e no Centro-Oeste (7,27%).
E se por aqui esporte e profissionais liberais ajudam a desenvolver a raça, no Centro-Oeste do país, em Estados como Mato Grosso, é a lide campeira que faz o rebanho crescer.
O cavalo como tocador de bovinos (na foto, propriedade com animais nelore) é uma realidade que está se disseminando em propriedades de pecuária extensiva na região.
– O criador de gado tem feito a diferença no Centro-Oeste. O que precisamos fazer é mostrar nosso animal como de trabalho. É uma raça rústica, que se adapta muito bem lá – diz Eduardo Suñe, presidente da ABCCC.
A entidade comemora a alta de 4,35% no número exemplares da raça em 2016, que chegou a 480,65 mil animais no Brasil, ante 460,61 mil em 2015.